segunda-feira, outubro 16, 2006

Sinhoras i sinhores... Martinho Brodó

Uns anos atrás me peguei discutindo com meu amigo Yuri quem era o melhor goleiro nos playoffs de 2003. Eu defendia o Conn Smythe do ano, JS Giguere, e ele, Devil como é, estava do lado de Martin Brodeur. Nem preciso dizer quem ganhou a discussão, não é mesmo?
Esse monstro, nascido em 6 de Maio de 1972 em Montreal, Quebec, simplesmente colocou meu Giggy no bolso. E facilmente!
Draftado pelos Devils com a 20ª escolha geral em 1990, só em 94 foi ter uma chance no gol do time de New Jersey. Com 91,5% de defesas e 2,40 de gols sofridos acabou faturando o Calder. Apenas o começo de uma brilhante carreira.
No ano seguinte, atuando de maneira fantástica (perdeu apenas 4 partidas durante os playoffs além de ter números aliens) deu a primeira Stanley Cup aos Devils. A essa conquista se juntaram mais duas, em 2000 e 2003, além das Olimpíadas de Inverno de 2002.
Martin Brodeur surgiu em meio ao reinado de Roy na liga (sendo inclusive fã deste), mas foi conquistando seu espaço até ser considerado por muitos o melhor goleiro em atividade. E se depender de números pode ser o melhor da história em breve, superando seu ídolo.
Sua vitória contra o Philadelphia no último sábado foi a sua 449ª em temporada regular, ultrapassando Terry Sawchuk e se tornando o terceiro maior vencedor da história da NHL. Na sua frente estão apenas Ed Belfour (458) e Patrick Roy (551). Se mantiver sua média de vitórias, Brodeur, 34, tem tudo para ultrapassar Roy em 3 temporadas.
Além desse recorde, ele procura superar Sawchuk em shutouts em temporada regular (Atualmente 81 contra 103) e Roy em shutouts (21 a 23) e vitórias em playoffs (89 a 151). De todos os recordes o mais difícil de ser quebrado certamente será o último, já que para obtê-lo Brodeur precisará de no mínimo mais umas 4 Stanleys no currículo. E com certeza ele e todos os fãs dos Devils estão esfregando as mãos para que isto aconteça.

Notas:
- Seu pai, Denis Brodeur, foi goleiro na campanha medalhista de bronze do Canadá nas Olimpíadas de 1956
- Seu sonho de infância era jogar pelo seu time de coração, o Montreal Canadiens.
- Quando perguntado sobre seus ídolos, citou instantaneamente Patrick Roy. "Ele era um garoto de Montreal, como eu. Eu o admiro porque ele chegou à NHL tão jovem e mostrou que podia dar conta do serviço. Ele me fez ver a possibilidade de que eu poderia conseguir também"
- É um dos dois goleiros que marcou um gol em playoffs, no dia 17 de Abril de 1997 (O outro é Ron Hextall). Ambos dividem também o feito de serem os únicos a marcarem dois gols em suas carreiras.
- Tem as inicias de seus quatro filhos em seu capacete (Anthony, William, Jeremy e Annabelle)
- Lançou na última sexta, 13 de outubro, sua auto-biografia chamada "Brodeur: Beyond the Crease"

4 comentários:

Anônimo disse...

Como sempre estava certo na discussão. O bicho é uma lenda, nem preciso ressaltar onde ele joga...

Anônimo disse...

aeeeeeeeee cal parabéns pelo site ^^
bom eu num sei quase nda de hockey xD

Carlos Guilherme disse...

É, ele joga naquele time do capeta (literalmente huahahua)

Valeu Takeshi ^^ Espero ajudar um pouco a divulgar o hockey, pelo menos no meu núcleo de amigos hahahah

Daniel disse...

Fala garoto!

Bem, só posso te dar meus parabens. Você é um ótimo escritor, ainda mais pelo padrão nacional de bobagens escritas.

Bastante informativo, e que siga sendo uma fonte alternativa de informações sobre a NHL e o hóquei em geral!

Vida Longa!

Abraços,
Daniel, da SLOT